domingo, 31 de agosto de 2008

Katowice em imagens













Katowice!

A primeira noite foi estranha. Não sei se dormi bem ou não. Os dormitórios não me chocaram nada. São bastante parecidos com aqueles que encontrei em Praga quando fomos visitar a Pavla. O nosso quarto tem até bastante espaço, principalmente sítios para pormos as nossas coisas. Considerando o que trouxemos tem até demasiado espaço. Temos também um lavatório. As casas de banho e cozinha são comuns a todo o corredor. Na cozinha não há tachos nem talheres. É algo que temos de resolver…

Hoje foi dia de ir a Katowice. Armados em parvos não pagamos bilhetes e tivemos o azar de nos calhar os revisores. Tal como em Praga o revisor, neste caso até era mais do que um eram homens mal encarados apenas com uma identificação. Mas pelo menos nem sequer chegamos a pagar a totalidade da multa (64zl), que supostamente era a quantia devida a cada um. Assim, aprendemos a lição, dividimos a despesa e acabou por não sair caro. Mesmo assim tivemos dificuldades em comprar os bilhetes. Nos quiosques ninguém fala inglês para nos indicar qual a tarifa certa. Nos autocarros, há uns que nem sequer dão para comprar os bilhetes!

Mais tarde (no dia seguinte), a orientadora do EILC visitou-nos e ao questionarmos sobre os bilhetes ela própria disse, um pouco à vontade e diria mesmo envergonhada, que os revisores são antipáticos e mal-educados até. Tivemos sorte! Aqueles até foram simpáticos! Pois ela disse que, por exemplo, ao viajarmos com um bilhete de tarifa reduzida, por sermos estudantes, depende do revisor aceitar ou não, por ainda não termos o cartão de estudantes polaco.

Adiante, neste post tencionava falar-vos era de Katowice… Julgo que está muito abaixo das minhas expectativas. A cidade industrial de que falavam está claramente presente nos múltiplos edifícios de herança comunista, traço que mais gostei desta cidade. Existe também um estádio ou auditório (ainda não percebemos bem) que parece um OVNI. Quanto a monumentos, não existem praticamente nenhuns a não ser 2 ou 3 igrejas, mais ou menos interessantes.

A manhã de Sábado passou de pressa. Demos a volta ao centro que parece englobar as ruas mais interessantes. Apesar da cidade se estender para além dessas fronteiras por nós imaginadas, não nos atrevemos a ir muito mais à frente delas, pois o que víamos não era minimamente apelativo. Portanto, a visita foi rápida, apesar de termos andado que nos fartamos.

Depois de almoço o movimento começou a desaparecer. O comércio fechou praticamente todo. De manhã ainda assistimos ao rebuliço das compras e passeios matinais. Ainda comprei um frasco de líquido para as lentes de contacto, que estava em promoção com mais outra caixa, e para além disso, a senhora muito simpática que sabia algumas palavras em inglês (é sempre bom conseguir comunicar!) ainda me ofereceu um par de lentes de uso de um dia.

Mas ao longo da tarde as pessoas foram desaparecendo. Um aspecto muito positivo eram os parques que aparecem aqui ou ali, e são agradáveis de se estar. Ao final da tarde, sentámo-nos numa esplanada a beber mais uma Ziwiec. Era estranho não ver quase ninguém na rua. Sei que as grandes cidades portuguesas ao fim de semana também se esvaziam, mas mesmo assim não deixei de estranhar.

Mesmo assim, ainda passamos por um grupo de jovens adolescentes que esperavam que um clube (ia dizer nocturno, mas seria diurno neste caso!) abrisse as suas portas. Sair às 4h da trade não deixa de ser muito estranho!

Compramos uma pizza para o jantar e à noite fomos mais uma vez ao bar de ontem: Panorama Club. Também ainda espreitamos o outro bar, mais disco night, mas estava vazio.

Acho que no futuro posso vir a gostar mais de Katowice, mas a primeira impressão é mesmo nota negativa. Não tem muito que ver. Deixo-vos, no entanto, no post seguinte, um retrato fotográfico de Katowice que não deixa de ser interessante.

O quarto do nosso dormitório...

...e a entrada.

No centro de Katowice

Eu o Afonso a apanharmos solinho num banco de jardim B)

Será um cinema? Será u concrto? Não, é um Afternoon Teen Club!

A viagem

Até Londres tudo parecia pertencer ao meu mundo. Tive o prazer de ter a companhia da Giggs e familiares até ao aeroporto de Londres-Stansted, que depois iam apanhar um voo para Cracóvia, enquanto eu ia apanhar a minha ligação para o aeroporto de Katowice, através da empresa de aviação Húngara “Wizz”. Quer pela companhia, quer por já ter estado no aeroporto de Stansted anteriormente, esta parte da viagem não me estranhou. Claro que, a despedida da família e não saber o que me esperava no outro lado, pesava sempre e estava sempre presente.

O voo atrasou uma hora, portanto acabou por passar tudo muito rápido. No aeroporto , quando acabei de almoçar já era tempo de check-in. Foi só na fila para o meu voo para Katowice que comecei estranhar. Estava rodeado de Polacos. Caras eslavas a lembrar os russos e língua indecifrável. Se havia pessoas de outras nacionalidades naquele voo para além de mim, eu não os vi ou não os reconheci. À minha volta estava um grupo de homens entre os 30 e os 50 anos, claramente trabalhadores de regresso a casa.

Quando cheguei ao balcão, mostrei o meu número de confirmação e BI, e durante uns minutos a emprega nada disse. Só o fim é que me dirigiu a palavra num português correcto e quase sem pronúncia. Teria sido esta a última réstia de mundo conhecido, o último vestígio de Portugal que eu veria nos próximos tempos?

O voo na Wizz Air foi um pouco diferente, mas dentro da normalidade, talvez por eu estar demasiado habituado aos voos da Ryanair. No entanto, compreendi que talvez nos próximos tempos iria ficar a leste de muitas coisas que se passavam à minha volta. Uma confusão com a gravação para os procedimentos de segurança que costumam mostrar antes da partida do avião fez-me sorrir. Mas as pessoas à minha volta, e as hospedeiras que faziam a demonstração riam. Nunca cheguei a perceber bem o que se passava.

O aeroporto de Katowice era pequeno, como se esperava. A primeira vez que dirigi a palavra a um polaco, um segurança que lá estava, recebi uma resposta negativa à minha pergunta, a primeira de muitas: Não, não falava inglês.

Meio desorientado lá consegui apanhar o autocarro que tinha pré-pago como transfer do aeroporto. E sempre atento, lá cheguei à PKS, a estação de autocarro. Podia daí ter apanhado um autocarro para os dormitórios. Mas sabia que era longe e estava já noite. Mesmo que o sol ainda não se tivesse posto, nuvens negras pairavam no ar.

Apanhei um táxi. Mesmo assim, sempre desconfiado. O taxímetro mal se via, mas porquê eu haveria de ser tão desconfiado? O taxista levou-me ao sítio certo e ajudou a encontrar-me mesmo a porta do meu dormitório. O porteiro apesar de simpático também não falava inglês. No entanto, ainda só estava à 3 minutos com ele e heis que aparece um português. Afinal, não tinha deixado por completo qualquer vestígio de Portugal. Tinha um companheiro de quarto, e era português.

Ainda fomos a um dos dois bares que existem no complexo dos dormitórios. Bebemos a primeira cerveja polaca, a primeira de muitas. Zywiec! Servida em copos de meio litro não é má de todo! O bar também parece acolhedor: uma decoração moderna com peças vintage um pouco espalhadas por todo lado. Só estávamos nós e os polacos que preenchiam a metade o bar. Num ecrã estava a ser projectado o concerto ao vivo dos Queen em Wimbledon. Acho que nunca mais me vou esquecer desse final de dia, e iriei me lembrar dele sempre que ouvir Queen ou ver o concerto.

Gigs à entrada do avião

Aero-moça

Só estilo!

Aeroporto de Katowice

A primeira cerveja polaca

sábado, 30 de agosto de 2008

Dom Dtudenta 2 (@Katowice-Ligota)

Encontro-me neste momento na sala de pc's do dormitorio de Katowice. O teclado tem os simbolos todos trocos (felizmente, nao as letras), e faltam os caracteres da acentuacao da lingua portuguesa (claro!)

Existem 3 ou 4 pc's, mas so' dois e' que funcionam. Um dos ecras tem um tom esverdeado.
A residencia parece vazia. O meu colega de quarto, um rapaz de Aveiro e estudante da mesma cidade tem sido a minha companhia. Ocasionalmente ve-se um ou outro polaco pelo edificio. Estamos 'a espera de mais pessoal. Esperemos que amanha, ou depois de amanha comecem a chegar...

Estou a escrever um post sobre a minha viagem ate' ca' e sobre o meu primeiro dia na Polonia. As minhas primeiras impressoes, peripecias e claro, fotos!! Muitas fotos! Ainda estamos a tentar ligar a net no nosso quarto.

Resta-me apenas dizer (por enquanto) que estou bem, e de boa saudinha!:) Ainda a adaptar-me a este novo pais para mim, e a esta cidade urbana, mas remota que e' Katowice.
Vou tentando dar noticias e postar as cronicas nos proximos tempos. Se bem que os tempos em que nao tenho nada para fazer (ja vimos a cidade, e nao decobrimos grande coisa:P) vao acabar.

Czesc*!!


*"Ola" em polaco, que tambem serve como adeus.

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

John is gone

Ironicamente ou não, hoje de manhã peguei numa t-shirt para vestir e qual é que me saiu? Uma com as seguintes palavras:

"John Is Gone"

Só após alguns segundos é que me apercebi da situação da coisa: parto amanhã para a (s) Polónia(s) (sim, porque há várias!!) e na véspera envergo uma t-shirt com tal dizer! "O João foi-se!". Coincidência?

Após ter cortado o cabelo bem curtinho, o que me fez parecer ainda mais puto (ontem já tinha feito a barba de quase um mês! - sim, para os não crentes, eu também possuo dessa coisa a que chamam barba), foi a tarde inteira a preparar as malas.
Aqueles chatos da Ryanair têm pouca flexibilidade quanto aos pesos das malas. 15kg não dá para nada! Vou com excesso de peso na mala que vai no porão, e eles nem sequer são meigos nas taxas de excesso de peso. Nada meigos mesmo! 15€ / quilo... Espero que não haja problemas amanhã.

Estou à espera do jantar da minha mãe. A última refeição, durante muito muito tempo, com comidinha da mamã.

Aproveito este último post para me despedir mais uma vez de todos (os leitores, sejam quem eles forem). Darei notícias mal possa, já em terras polacas. Até lá!...


PS: John Is Gone é uma banda do Porto, cujo website no myspace pode ser consultado aqui: myspace.com/johnisgoneband . A t-shirt foi oferecida pela Sofia :)
PSS: Para além da t-shirt, adivinhem qual a marca da mala que vou levar? "John Travel"!!!

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Despedidas

Esta última semana são tempos para preparar tudo. E claro, são tempos para despedidas.
As despedidas são estranhas. Um misto de retrospecção, saudade, tristeza e reconforto. Aos poucos e poucos fui-me despedindo das pessoas que me rodeiam , que fazem o meu dia-a-dia, e que fazem o meu mundo. Para onde vou, poucas ou nenhumas caras conhecidas irei ver. É aí que tudo fica diferente. E é por esse motivo que poderei criar novas pessoas que me façam o dia-a-dia que me construam um novo mundo. Pessoas na mesma situação ou não. É essa uma das particularidades de se ir estudar para um sítio tão afastado e desconhecido. Certamente, mesmo com novos mundos, nunca esquecerei aquelas pessoas do meu mundo anterior.

As despedidas, no entanto, têm sempre o seu peso e medida. Eu sei que volto (e quando). As pessoas sabem que eu volto. É tudo uma questão de tempo. Não são "adeus", são apenas "até já's" (passo a publicidade). Será que é isso que torna tudo mais suportável?
Mesmo assim nunca pensei que fosse tão difícil as despedidas. Principalmente com ela... a minha Inês. Afinal, como é possível despedir-me de uma pessoa (mesmo sabendo que é um "até já") com a qual quero estar sempre a todo o momento? Nada do que poderia ter pensado ou feito me faria estar preparado para isso.

Mas as despedidas acarretam outra aspecto também, o aspecto mais doce da coisa. Com elas sabemos que cada reencontro terá outro sabor, e que à despedida mais difícil corresponderá ao reencontro mais arrebatador.

Antes do jantar de despedida da Inês

Um convidado surpresa no jantar

Gang member nº1

Gang member nº2

Gang member nº3

Gang member nº3

Obrigado pela visita do gang a terras vimaranenses.

PS:
Em seguida transcrevo o email que mandei para (quase) toda a gente da minha lista de endereços.

Caros amigos,
familiares,
conhecidos
e desconhecidos (que eventualmente estão na minha mailing list),



Este podia ser o email de que todos esperavam: 'O João vai dar uma festa!'

Infelizmente, não. O João não vai dar festa nenhuma... Mas que razão teria o João para dar uma??

Bom, como bem sabem, ou não, vou para a Polónia de Erasmus no próximo semestre e parto já no dia 29 deste mês! Uma festa (leia-se jantar) de despedida seria algo bonito, aconselhável diria mesmo. Mas como o tempo da minha ida se aproxima, e o tempo começa a escassear (ainda não fiz as malas, é verdade!) e muitos de vós ainda se encontram de férias ou na boa vida, decidi por bem não realizar tal festa.


- "Ohhhhhh!...", dizeis vós.

- "Mas... prometo que darei uma festa quando voltar", digo eu.

- "Ieiiiiii!!", respondeis vós.

- "Até porque é provável que calhe nos meus anos", acrescento eu.

- "Eiii!... errr, e quando é isso?!", perguntais vós.

- "XX de Fevereiro", informo eu.


Pronto, assim já não têm desculpa se se esquecerem dos meus anos! Eu avisei!!


No entanto, não mandei este email para relembrar-vos do meu aniversário. O presente email serve para me despedir cordialmente de todos vós! Eu voltarei mais depressa do que pensam (e eu penso), mas não poderia ir-me embora sem primeiro dizer um 'Adeus' a todos vós!

Espero que me possam visitar enquanto estarei fora. Serão mais que bem-vindos!

Enquanto não o fazem, podem sempre saber as novidades através do blog pelo qual espero postar tudo (leia-se alguma coisita) que se passa lá pelo Leste.
O endereço é: http://joaonapolonia.blogspot.com/


Despeço-me, com cordiais cumprimentos (desta vez leia-se "beijos e abraços"),


João

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Uma semana

Falta uma semana para eu partir. 7 dias. E mesmo assim a Polónia parece-me tão distante... Talvez seja porque, por mais que eu tente imaginar, não consigo saber ao certo como será a partir desse dia. Não fazer a menor ideia do que me espera no outro lado quando chegar, no dia seguinte ou dali a três meses.

Já devia ter pensado numa data de coisas, como que malas vou levar, como se diz palavras tão essenciais de polaco como "sim" e "não" (já soube, mas já não me lembro), ou que documentos preciso de levar, e no entanto, ainda não fiz nada disso. Ando na boa vida ainda com a cabeça de férias. Deveria estar preocupado?

Acho que ando apenas a adiar, o inevitável. Quando chegar a hora preocupar-me-hei. Porquê sofrer por antecipação? afinal, tudo isto não passa do nervosismo das vésperas da partida. Dentro de uma semana espero falar outra vez. E dessa vez vai ser a sério!

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Porquê Polónia?

Porquê Polónia?

Esta é uma questão que espero vir a responder ao longo da minha estadia nas Polónias. Afinal, porque escolhi eu a Polónia para ir de Erasmus?


O tempo lá não é famoso. Faz frio! Muito frio!

Da comida, nunca me chegou aos ouvidos a sua fama.

A língua? Intragável!

A abertura e a simpatia? Não consta que os polacos sejam antipáticos, mas estão com certeza muito longe do estilo latino a que estamos habituados.

A qualidade de ensino? Bom, com certeza que as instituições que me aguardam têm a qualidade de qualquer outra instituição equivalente pela Europa, mas constam no top que se possa traçar das Universidades, Faculdades ou Escolas mais prestigiadas, pelo menos em Engenharia Civil.

Porque raio fui então eu escolher a Polónia?


Precisamente por todas essas razões anunciadas! Por ser um país distante e com uma cultura, embora europeia, tão diferente da nossa. Por praticamente desconhecer os seus hábitos, os seus costumes e a sua língua. Por se situar numa região em que nunca estive nem sequer perto e de possibilitar visitar os seus países vizinhos. Por ser frio e por o Sol não brilhar como cá! Sim, por todas essas estranhas razões eu escolhi a Polónia.

Espero que ao longo da minha estadia possa confirmar ou desmentir estas razões, possa dizer se afinal estas foram realmente válidas ou se não tinham qualquer fundamento. Talvez, encontrarei outras razões por ter escolhido este país para me acolher nos próximos tempos. Razões que nunca me lembraria de considerar, mas que subconscientemente até poderão ter pesado na minha decisão.

Localização da Polónia na Europa

"O/A Segundo(a) Outorgante,
_____ (Assinatura)_____",

Hoje assinei o Contrato de Estudante Erasmus. Mais um dos muitos documentos que temos de assinar/produzir no processo de mobilidade Erasmus (em 'documentos', leia-se 'papelada'). Uma formalidade levada muito a sério. Na verdade, trata-se de um documento que reitera na prática os nossos deveres e direitos, portanto não é caso para menos. No entanto, enquanto lia o contrato e ouvia as explicações não pude deixar de reflectir sobre as toneladas de burocracia que os processos de Erasmus movimentam. Considerando a desorganização das Instituições (não só portuguesas, aliás, especialmente estrangeiras) é um pouco assustador pensar como é que estas conseguem ou poderão conseguir lidar com estas formalidades.

Por outro lado, é interessante considerar que o processo de Bolonha em nada veio alterar estes processos, ao contrário do que seria de esperar. Não que estes sejam especialmente complicados. Não são nenhum bicho de sete cabeças! E como o programa Erasmus vai já no seu 20º aniversário, o sistema em curso deve já estar bem calibrado e livre de problemas causados pelo próprio sistema. Talvez até já estejam na sua forma mais simples. Ou pelo menos, na forma mais simples que a Sr.ª Burocracia conseguiria conceber. Pois só não consigo perceber porque não tornam todo o processo mais claro, uniforme e descomplicado: basicamente, porque não um Erasmus simplex?


Após a compra da minha passagem de avião, esta é apenas mais uma confirmação da minha futura 'experiência Erasmus', como eu gosto de lhe chamar. Mais um passo em direcção à Polónia.

Com o contrato deram-me um saco de pano da Universidade do Porto (UP), um poster, um panfleto e até uma t-shirt. Eles levam a publicidade muito a sério. Sinais dos tempos? Provavelmente...
Afinal, como o Sr. Reitor afirma na carta que também acompanhava o contrato, "Serás o estudante português da Universidade do Porto. O seu primeiro embaixador."
Pode ser até que eles estejam preocupados em dar uma boa imagem para o estrangeiro através de nós. Mas a mim, parece-me mais que estejam preocupados em nós podermos vir a dar má imagem da Universidade no estrangeiro e nas instituições de acolhimento, como quem diz "Tu vê lá o que vais lá para fora fazer! É a imagem da UP que está em causa! (I'm watching you!!)".